segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Guilherme Dantas Felipe 19905-2

Yonamine (Miguel)
Nasceu em Luanda, Angola em 1975. Viveu em Angola, no Zaire .Sua infância é marcada pelo colonialismo português e as guerras civis no País. Seu trabalho elege a pintura, o desenho, a gravura, o graffiti , a fotografia e vídeo como dispositivos de enquadramento de perfil. Processos como a acumulação e a saturação. Além de ter realizado inúmeras exposições em Angola, participou de mostras importantes como as bienais de Veneza e de Havana.
Em conjunto com a Artista Tania Candiani na inspiração do Remixstyle em Os Mestres e as criaturas novas, Yonamine no momento em que ele faz uma mixagem e a sobreposição, ele resgata a sua origem, deixando claro o urbanismo entre sua cultura e sociedade que acabaram afastando sua sociedade de sua cultura. Abrindo as portas assim para uma saturação de ícones “remixados”. Ou seja pessoas que procuram se adaptar em algo que não são como o exemplo mais claro de sua obra Barack Obama. Nesta mesma obra Yonamine exibe o presidente Americano. Deixando marcada sua Obra com a frase“Quem te governa não presta”.
Tania Candiani e Yonamine. 29º bienal
Obra: control Z
Control Z", Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa, 2009.
Vista geral da exposição "
Control Z"A Cristina Guerra Contemporary Art Lisboa, 2009



Gil Vicente Vasconcelos de Oliveira.
Este Brasileiro, pernambucano nasce na cidade de Recife em 1958. Começa mostrando sua arte em pinturas, desenhos e gravura em 1978. Ganha espaço em galerias do estado de minas, Salvado e João pessoa, com a obra. Recebeu prêmios importantes como: 1975 1º Prêmio. Salão dos Novos. Museu de Arte Contemporânea, Olinda. 1986 Prêmio Desenho. Salão Arte Pará. Fundação Rômulo Maiorana, Belém.
Sua representação artística se inspira no carvão sobre papel em escala natural com um conjunto de pinturas e gravuras. Em todos os seu trabalhos exibidos na 29º Bienal, Gil Vicente se representa com violência, como se estive se dizendo: “Estou de olho em você”, ou então “ Bota na conta do Papá “. Gil Vicente contesta ícones mundialmente conhecidos, que dão sua imagem (“como cultura, ou poder”) e se pronuncia decisões e opiniões que não foram tomadas por ela mesmo, ou castiga as leis de uma determinada oligarquia, onde seus próprios seguidores, bulam as leis. Mas procura deixar claro que não é violência entre arte e crime, mas antes a substituição do crime como ato pela criação de sua imagem explícita.



Mateo López Parra
Nasceu em Bogotá (Colômbia) de 1978, se forma em 1998 em Arquitetura, Pontifícia Universidad Javeriana. Em 2003 em Artes Plásticas, Universidad de Los Andes. Bogotá. Merecedor de prêmios como: 2003 Prêmio Primer, VI Muestra Universitária de Artes Plásticas, Instituto Distrital de Cultura e Turismo, Bogotá (Colômbia). E em 2007 Premio, IX Bienal Internacional de Cuenca, (Equador).

Busca sua inspiração através de recursos naturais e visão de educação contemporânea de uma forma emotiva e alegre, tudo é colocado em pratica em sua obra O Palácio de Papel. Relata a presença do professor em sala de aula, e as mais variadas ferramentas educativas levadas para a sala, onde. Além de sua reflexão do antigo para o novo. Fica bem evidente o processo evolutivo de se educar na lógica e se educar na conectividade. 
José Leonilson Bezzera Dias
Nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 1º de março de 1957. Faleceu 28/06/1993 em São Paulo. Em (1961) muda-se para São Paulo.Ingressa no curso de Licenciatura em Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1977, freqüentando as aulas dos artistas Nelson Leirner, Júlio Plaza e Regina Silveira. Nesta época, divide atelier com o artista Luiz Zerbini. Em 1979, participa da sua primeira exposição coletiva "Desenho Jovem", no Museu de Arte Contemporânea. 1981. Em Madrid, realiza sua primeira exposição individual na Galeria Casa do Brasil. Visita diversas cidades européias. Participa da exposição "Giovane Arte Internazionale", Galleria Giuli, em Lecce.
Tendo participado de bienais em Paris, São Paulo e Istambul, já teve mostra no MoMA, de Nova York, além de várias outras instituções e galerias internacionais e nacionais, como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte.Suas obras a partir de 1983 se caracteriza como “Geração 80” linguagem do artista: pedras, vulcões, montanhas, instrumentos musicais, o fogo e a cruz, órgãos, água, espiral e pontos cardeais. Este se soma ao uso da palavra (em composições de valor gráfico e poético) para singularizar o universo de Leonilson. Após sua morte deixou também cerca de 100 "bordados" (objetos de panos costurados, com inscrições pungentes sobre a questão da incomunicabilidade, da solidão e da doença) Assim representa uma de suas Obras: Escultura
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Anna Maria Maiolino

Artista brasileira, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Nasceu na Itália em 1942. Migra para Venezuela em 1958 se inscreve na Escola Nacional Cristóbal Rojas em Caracas no curso de Arte Pura. Já em 1960 no Brasil, freqüenta curso de xilogravura na escola nacional de belas artes no, Rio de janeiro. Em 1967 participou da mostra Nova Objetividade Brasileira, no MAM. Em mediato de 1971 o Pratt University em Nova York lhe concede uma bolsa de estudo para freqüentar os ateliês do International Graphic Center, Workshop. Já na década de 70 ao trabalho do desenho e gravura, se acrescentam às instalações, filmes, vídeos e fotografias. Em 2005, a Pinacoteca do estado de São Paulo realiza a primeira exposição retrospectiva da artista, no Brasil.
Em sua carreira artística mostra uma Artista de várias expressões como: Estado de exceção (Rádiovisual)3,47mim, onde uma voz diz sempre as mesmas coisas ( está escuro, estou com frio) mas o ambiente passado para o ouvinte querendo ou não, acaba se concretizando em seu pensamento, dando um sensação de realidade. Exemplo²: Outra forma utilizada de se expressar interessante é suas fotografias, em sua Obra Por um Fio, relatando a arvore genealógica que todo humano tem em seu ambiente familiar, mas cada vez mais é comum este fio se partir por desavenças, assassinatos, longevidade, desapego etc. sensação
Por um Fio

Bibliografia:


sábado, 20 de novembro de 2010

Visita à Bienal Leandro Fredo - RGM: 20939-2

“My African Mind” (2009) – Nastio Mosquito

Nascido em 1981 em Angola, na região de Luanda, Nástio Mosquito transpõe para suas músicas, vídeos e performances as experiências de viver em um país em reconstrução. Nástio de nome próprio, Mosquito de apelido. Ao que consta, usa e abusa de pseudônimos, projetos, encarnações e modalidades musicais nos mais diversos campo das artes.

“My African Mind” é uma obra em videoarte realizada por Nástio Mosquito, com a colaboração do mecenas espanhol Pete Otrín em 2009. Utilizando linguagem de vídeo norte-americana, algo que lembra muito a linguagem de documentários, Mosquito transpõe em vídeo, a visão que o típico cidadão europeu tem do negro e do continente africano.
No vídeo são utilizadas imagens de arquivos históricos, desde a colonização do continente africano em meados do século XIX, passando pelo século XX, com a presença do negro na cultura Pop em geral, dos quadrinhos à Hollywood.
O Vídeo começa com uma tela preta, com um som de floresta ao fundo, uma voz em off nos apresenta o personagem principal: “O monstro negro saudável”. Logo, somos bombardeados por um turbilhão de imagens, representando com ironia e humor os estereótipos e conflitos da relação dos brancos com a África.


“Beggars” (2010) - Kutlug Ataman

Kutlug Ataman é um cineasta expressionista. Nascido em 1961 na Turquia, graduou-se em cinema na Universidade de Los Angeles. Ataman é conhecido por produzir filmes no estilo “pseudo-documentário” onde procura retratar situações pessoas que vivem à margem da sociedade.

“Beggars” representa, em seis telas diferentes, situações onde mendigos pedem esmola. Dor, tristeza, sofrimento, fome, frio, humilhação, é isso o que todos os mendigos expostos nessa arte devem sentir; as vezes parecem nem se mexer, as vezes parecem ser tão reais, uma realidade a qual não é difícil termos acesso.
As telas são grandes e possuem uma ótima definição, ao entrar no espaço reservado à obra, temos imediatamente a sensação de que os pedintes realmente estão ali, agonizando.
A Obra foi realizada com atores, segundo um dos guias da Bienal, o artista considera o próprio ato de mendigar uma espécie de atuação teatral, por isso o resultado final soa tão realista e ao mesmo tempo comovente, além de propiciar uma espécie de interação mórbida entre o espectador e a obra.


 “Bureau for Research into Brazilian Normality” (2010) - Jimmie Durham

O artista norte-americano Jimmie Durham se considera um cidadão do mundo. O engajamento contra a exploração e a extinção de tribos indígenas ocupa um lugar central em sua obra. Nascido em 1940, foi representante do movimento indígena americano na ONU e expôs em diversas mostras internacionais ao longo da carreira.

“Bureau for Research into Brazilian Normality”, ou “Centro de pesquisa da Normalidade Brasileira”, é uma crítica ácida à sociedade brasileira. Com muita ironia, Durham ridiculariza a chamada americanização, principalmente do paulistano médio, que segundo o artista, se amontoam em prédios, a maioria com nomes estrangeiros.
Como não poderia deixar de ser, Duhham aborda a questão indígena de maneira curiosa. Comparando o paulistano moderno aos bandeirantes, que seriam os grandes patriarcas do passado. A passividade, a indiferença mais completa sobre o genocídio indígena é representado em diversas partes da obra.
A Obra ocupa uma sala na bienal e possui vários artefatos curiosos, o que mais me chamou a atenção foi o manequim, devidamente trajado de terno, com uma arma na cintura e uma espingarda enfiada na bolsa, juntamente com o equipamento de golfe. Na legenda: “bandeirante, 2010”



“Escapement” (2009) – Raqs Media Collective

Raqs Media Collective é um grupo de artistas indianos focados em processos culturais. Formado por Monica Narula, Jeebesh Bagchi e Shuddhabrata Sengupta, surgido em 1992. O grupo esteve presente em importantes mostras internacionais como a Documenta de Kassel (Alemanha) e a Bienal de Veneza.

Na Obra “Escapement”, o grupo nos apresenta um ambiente circular, cheio de relógios, com cada um representando uma localidade do mundo, mas, ao invés de marcar as horas, esses relógios marcam sentimentos e emoções. Os ponteiros passeiam por palavras como êxtase, culpa, dever, ansiedade e medo.
São 27 relógios expostos em diferentes alturas. No meio da instalação, há um pilar com quatro vídeos, nos quais um rosto se move constantemente, mas sem alterar sua expressão, como se fosse apenas um marcador das emoções representadas nos relógios.
Ao entrar no ambiente reservado à obra, temos a sensação de penetrar em um ambiente frio, quase estéril, o que contrasta intensamente com as emoções e sentimentos representados no relógio, assim como a face na tela, que permanece indiferente às emoções do mundo.


“Pacavoa” (2010) – Nelson Leirner

Nelson Leirner é um pintor, desenhista, cenógrafo brasileiro. Nascido em 1932, em São Paulo, Nelson Leirner marcou a cena artística brasileira dos anos 60 com suas atitudes provocativas que iam contra o circuito das artes. Reside atualmente nos Estados Unidos.

Em “Pacavoa”, o artista representa uma paca empalhada, devidamente posicionada em uma máquina voadora primitiva projetada por Leonardo da Vinci, mas nunca construída. A obra fica suspensa, sustentada por cabos, dando a impressão que de está voando.
Além da peça em si, o ambiente da obra nos apresenta projetos e esboços do estudo da engenhoca voadora de Leonardo da Vinci, mostrando que seu projeto foi seguido com extrema fidelidade.
Em um primeiro momento, o espectador pode até ser levado ao riso, ao chegar ao questionamento “e se as pacas voassem?”, como provavelmente sugere seu criador, mas é impossível não refletir que, na época em que Da Vinci projetou sua engenhoca, estávamos tão perto dos céus quanto as pacas.

Por Leandro Fredo - RGM: 20939-2

Visita à Bienal Tiago Macedo - RGM: 20511-7

Obra do artista brasileiro Efraim Almeida
O artista plástico Cearense Efraim Almeida, radicado no Rio de Janeiro, fez sua primeira exposição no circuito de arte em 1987,suas obras são inspirada em seu auto retrato colocando como tema,o corpo a religião e a sensualidade ,com grande repertorio contemporâneo de suas obras foi convidado a participar do salão carioca de arte.
Na obra acima são demonstrados corpos desnudos em diferentes pontos geométricos, o que da a impressão de representar regras da sociedade, em conflito com o que a de natural nos seres da geração atual, em relação a idéias talvez religiosas ou ate mesmo políticas no qual vivemos na época em que as pessoas procuram serem mais liberais ou críticas.
O artista coloca a cultura nordestina como base a autocrítica, toda a sua obra baseia-se em um conflito entre o corpo a religião e a sociedade, sendo que ambos querem a liberdade no mundo em que o erotismo e confundido,deixando os limites de um corpo cada vez mais reduzido e privado pelas regras ao qual e submetido a cumprir.
Ao olharmos a obra, já nos causa uma auto critica, típica dos seres humanos que vivem em uma sociedade burocrática, preconceituosa, que embora religiosa não enxergue a auto-afirmação do ser humano em busca de valores morais passando da cultuação ao que a de mais perfeito (corpo) a regras impostas pela mesma (sociedade).


 Obra do artista Escocês Douglas Gordon
Douglas Gordon nasceu em Glasglow 1966, e se tornou um dos artistas mais conhecido ao longo dos anos 90, seus trabalhos se diversificam em textos, vídeos, fotografias e som, e a sua popularidade internacional tem aumentado a cada dia, ainda mais pelo premio Turner e o Hugo Boss os mais importantes prêmios artísticos internacionais.
Esta obra Gordon mostra como uma retrospectiva de acontecimentos envolvendo cinema ,documentários , e até mesmo cenas de filmes de terror clássico em vários televisores,futebol e desenhos são bastante explorados na visão geral da obra, colocando assim uma forma diversificada do universo da mídia.
Talvez ele quisesse explorar um lado critico de visões diferentes contendo variedades de pontos de vistas ao qual quem assiste pode compreender que arte não e apenas vista e sim assistida no geral da apreciação, e nos deixa a pensar porque não um quadro ou uma escultura, ele explica nesta forma que a arte e muito mais que isto.
O trabalho do artista homenageia a memória pela suas repetições de cenas muito conhecidas principalmente do cinema, embora estamos na época do presente e do novo , Gordon explica que essa época e uma época de mais reflexão do que descobertas, e que tudo não passa de uma lembrança e remontagem através do que possamos ver.


Obra Arroz e Feijão de Ana Maria Maiolino
Nascida em 1942, em Scalea Itália se radicalizou no Brasil nos anos 60 no Rio de janeiro ,participou da exposição chave da arte brasileira,Opinião 66 em 1966, e nova objetividade brasileira em 1967, Ana e pintora,escultora,artista multimídia em 2002 teve uma grande repercução em seus trabalhos na obra papel exposto em Nova York, e na 16 bienal em Sidney em 2008 .
Na expressão de uma mesa posta com pratos cheio de sementes germinando da terra temos uma visão futurística do quadro em que podemos viver ,talvez seja uma critica do que vem acontecendo com a época atual de hoje no qual o egoísmo ainda predomina em uma sociedade capitalista aonde o muito ainda e pouco.
Uma visão geral da arte não pode esquecer também que existem talheres e copos vazios,os pratos postos em cima do outro revela que temos que esperar a germinação para podermos nos servir após ela e os copos vazios certamente pode também simbolizar que enquanto esperamos a colheita esperamos também algo mais valioso para a vida a água.
Arte tem varias formas de interpretação, porem no meu ponto de vistas essa obra foi uma das melhores obras que presenciei na minha vida ,ela e muito real e não apenas sentimental,colocando pontos que nossas necessidades básicas são submetidas a processos de espera por as vezes faltar recursos para acelerar o seu desenvolvimento.

Obra de Gil Vicente (inimigos).
Embora sua biografia seja muito restrita é um artista de tirar o chapéu, pernambucano e com varias condecorações Gil Vicente tem em suas criações o que a de polemico no mundo das caricaturas que são bem expressivas quase vivas que chocam que as vê pela realidade e o sentimentalismo de seu artista ao expor.
Acima temos fotos de duas figuras conhecidas pelo seu grau de intelectualidade e simpatia e convencimentos pela publicidade e pelos simpatizantes ,sendo assassinados em uma cena como se tivessem sido seqüestrados e depois mortos pelo mesmo artista ao qual coloca uma arma na cabeça dessas duas figuras políticas.
No meu ponto de vista Gil coloca o seu sentimento de indignação política aos representantes de nosso pais, por ele ser brasileiro e com direito de expressar o seu momento naquilo que faz tornou-se um pouco exagerado na sua arte, criando uma certa antipatia em algumas pessoas nem todas, a vazão a violência generalizada.
Gil Vicente apenas fez o que poucos conseguiram fazer,causou polemica ,chamou atenção do publico ,conseguiu incomodar a opinião publica ,tendo ate que se justificar a justiça sendo que a arte alem de ser apreciada tem que entusiasmar e ao mesmo tempo chocar pelo modo de se expressar em seu propósito, e ele conseguiu.


Obra de Carlos Vergara (poder) Cacique de Ramos.
Nome completo e Carlos Augusto Caminha Vergara do Santos, nascido no Rio Grande Sul em 29 de novembro de 1941, com 2 anos de idade mudou-se para São Paulo , estudou no colégio Mackenzie e em 1954 mudou-se para o Rio de janeiro, entrou na Petrobras como analista químico em 1959 e ficou até 1966 e depois virou artesão de jóias que desenvolveu seu lado artístico.
A obra poder e dedicada as manifestações culturais, em pro da arte com sobreposições de matérias do Brasil principalmente carnavalescas ,Carlos explora muito este lado de nossa cultura como simbologia de que o pais ainda esta passando por um processo de democracia vivido no século passado aonde as manifestações eram constantes.
Manifestações esta ao qual era comum a pintura sobre o corpo em forma de expressão do que se mostrava a indignação e a luta pela a melhoria de algo ou até mesmo as manifestações contra a ditadura militar vivida a algumas décadas atrás por nossos parentes um pouco mais velho ,são três homens em seus peitos o dizer poder.
Parece ate que representam os três poderes do nosso Brasil o poder legislativo, poder executivo, e o poder judiciário, justamente os que faz com que essa nação consiga caminhar, pelo menos e o que pregam sobre eles,e aqui a arte responde os três homens sem camisa e em seus peitos poder será que os nossos poderes perante a arte estão desprotegidos?

Por Tiago Macedo Alves,RGM-20008-5

Visita à Bienal Humberto Akira - RGM: 20511-7

Douglas Gordon
 Gordon nasceu em Glasgow e estudou arte primeiro lá (na Glasgow School of Art ) 1984-1988 e depois na Slade School of Fine Art , University College London , a partir de 1988-1990. His first solo show was in 1986. Sua primeira exposição individual foi em 1986.



Em minha opinião o artista quis criticar a sociedade vigiada em que vivemos, ele da a entender que mesmo as coisas mais fúteis como gestos de mãos que fazemos esta sendo observado por alguém.

Gil Vicente 
Nasce em Recife, Pernambuco, terceiro dos cinco filhos de Lauro de Oliveira e Marilda de Vasconcelos de Oliveira. Seu nome é sugerido pelo avô materno, João Vasconcelos, escritor e crítico literário. A casa é freqüentada por artistas e escritores e Gil é vivamente incentivado pelos pais a desenvolver seu interesse pela pintura.

O artista coloca em sua obra uma idéia maluca a de matar pessoas celebres como o presidente e o papa, na minha opinião isso é para mostrar que ninguém esta acima de ninguém, que eles são celebres mas ainda sim pessoas normal e estão sujeitos a tudo.


Nástio Mosquito
Nascido em 1981 em Luanda (Angola), Nástio Mosquito transpõem para suas músicas, vídeos e performances as experiências de viver em um país em reconstrução.

O artista mostra em sua obra o preconceito que os negros sofreram desde a saída da áfrica, mostra como eles eram escravizados por conta de sua cor e seu porte físico, mostra também o caso da AIDS que é uma doença muito presente na áfrica, ele critica o racismo e o preconceito que os negros sofrem desde os tempos mais primórdios ate nos dias de hoje.

Paulo Bruscky
Nasceu em Recife, em 1949, onde vive e trabalha. Artista, ativista e renomado arquivista, Bruscky trabalha com diversas mídias, que incluem desenhos, performances, happenings, copy art e fax-art, arte postal, intervenções urbanas, fotografia, filmes, poesia visual, experimentações sonoras e intervenções em jornais, entre outras experiências.

Em sua obra ele faz a pergunta que todos nós já fizemos a nós mesmos como “o que é a arte?” ele tenta mostrar na obra que a arte nada mais é do que uma forma de expressão que muitas das vezes não tem sentido para alguns, mostra também que a arte pode partir de qualquer principio.


Tatiana Blass
Nasce em São Paulo, Brasil em 1979 vive e trabalha em São Paulo


Esta obra me deixou com muitas duvidas de interpretação, pois ela pode ser vista de muitos ângulos diferentes, mas na minha opinião ela quis retratar a morte da arte pois o piano é um dos símbolos da arte, a artista faz um piano que seria mudo e derretendo, para mostrar que a arte cada vez mais esta “morrendo” (desaparecendo).


Humberto Akira - RGM: 20511-7

BIENAL LUIS RGM 190748

Artur Barrio

1945 Porto, Portugal Vive e trabalha - Rio de Janeiro, Brasil

Ingressou na Escola de Belas Artes em 1967 e foi um dos primeiros artistas a realizar gigantescas instalações com composições caóticas, onde misturava múltiplos elementos.
Participou de exposições no Brasil e no exterior, entre elas, do Salão de Bússola no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1969); da exposição Information, em Nova Iorque (1970); e da Documenta 11 de Kassel (2002), na Alemanha, um dos mais importantes eventos de arte contemporânea do mundo.

Obra da inutilidade da utilidade da política da arte .de Artur Barrio

A obra de Artur Barrio fica na memória , literalmente pois é uma característica do artista fazer obras para ‘’trabalhar’’ com os sentidos  instintivos , do corpo .
Podemos observar isso ao entrar na sala .

Quando entrei tive a sensação de estar em uma doca , um porto algo assim , pois o som que toca na sala traz paz e serenidade .
A iluminação do ambiente também chama muita atenção pois é um tanto escura e natural , lembra um final de tarde .

A sala fica gravada na memória pois as caixas com pedaços de peixe chocam , e as frases escritas no chão e nas paredes , ‘’para quando no mar não mais peixes houver ‘’ .
Isto tudo faz com que você saia da sala e continue pensando sobre o assunto , é uma experiência incrível .


Ana maria Maiolino

1942 Scalea, Itália Vive e trabalha - São Paulo, Brasil

Anna Maria Maiolino migrou da Itália no pós-guerra e construiu sua carreira em países da América Latina, fixando-se no Brasil em 1960. Em experimentos ora matéricos – como a cerâmica, a pintura e a gravura –, ora documentais – como o vídeo e a fotografia –, a artista desenvolveu um observatório das formas sensíveis, de como a vida acontece e, a despeito dos riscos e adversidades, perdura.



Obra arroz e feijão de Ana Maria Maiolino

A sensação ao entrar na sala é marcante, com certeza .
 Pois é de se surpreender uma obra que de perto parece ser tão simples, mais possui tantos detalhes implícitos. A sala é toda branca e possui iluminação bem clara.

Em uma das paredes da sala possui uma televisão de tela plana com uma Boca mastigando , e parece estar gostando do que come .
O grande detalhe desta sala é que os copos na mesa estão vazios, assim como os pratos na parede.

Isto é feito propositalmente pois a obra é uma critica a ditadura e ao socialismo , por isso nas mesas temos ‘’pés’’de arroz e feijão que segundo o socialismo é o essencial que precisamos .
Os Pratos vazios estão em maior numero pois vivemos em uma sociedade desigual na qual os pratos vazios simbolizam as pessoas que não tem comida . 



 
Rodrigo Andrade

1962 São Paulo, Brasil Vive e trabalha - São Paulo, Brasil

A obra de Rodrigo Andrade lida com o mistério fundador da pintura, da formação da imagem ilusionista através da matéria. Sua pintura refletia, nos anos 1980, o interesse geracional pela investigação pictórica que articulava a ênfase no gesto com a iconografia tomada da cultura de massas. A partir de 1999, a produção de Andrade passa por grandes mudanças. Expõe telas nas quais apresenta formas monocromáticas retangulares ou circulares dispostas sobre superfícies neutras.






Obra Matéria Noturna Rodrigo Andrade

A obra é tão perfeita que é possível confundir facilmente se é uma pintura ou foto .
As obras são constituídas de varias pinturas que para cada um representa um lugar .
Quando vi interior escuro fiquei imaginando o que seria aquele lugar , o interessante é que cada pessoa busca uma definição .

Para mim parece muito aquelas janelas que são usadas em escolas antigas , ou um escritório
Já as fotos das estradas me remetem a lembranças , de uma estrada do interior. A grande verdade é que é possível ‘’viajar’’ nesta obra , e deixar sua mente te levar apenas pelo sentido de olhar aquela imagem .Cada pessoa se lembra de um lugar diferente .

Esta obra deveria chamar lembranças , pois no dia em que fui a Bienal  aconteceu uma experiência interessante , três pessoas ficaram ao redor dessas  obras e cada um se remeteu a uma lembrança diferente , o quadro consegue despertar os sentidos , e as sensações do passado .


  
Gil Vicente

1958 Recife, Brasil Vive e trabalha - Recife, Brasil

Nasce em Recife, Pernambuco, terceiro dos cinco filhos de Lauro de Oliveira e Marilda Vasconcelos de Oliveira. Seu nome é sugerido pelo avô materno, João Vasconcelos, escritor e crítico literário. A casa é freqüentada por artistas e escritores e Gil é vivamente incentivado pelos pais a desenvolver seu interesse pela pintura.



 Obra Inimigos Gil Vicente



Os quadros são feitos todos em preto e branco , interessante pois algo sem muitas cores lembra a morte .
A perfeição da obra mostra perfeitamente a feição dos ‘’inimigos’’, alguns com caras de pânico e outros não tão assustados .

A questão é a seguinte será que Gil Vicente está querendo matar mesmo esses grandes ícones , ou será que está apenas ameaçando ? Nós podemos ameaçar o poder e os grandes chefes de estado, como ele faz em sua obra ?

Gil Vicente na verdade representa a vontade do povo e não só a sua vontade de ameaçar ou matar esses grandes chefes de estado , seria uma vingança que muitas pessoas gostariam .
Ou apenas pode ser um desabafo , uma vontade pessoal de Gil Vicente.



Cinthia Marcelle


1974 Belo Horizonte, Brasil Vive e trabalha - Belo Horizonte, Brasil


A obra de Cinthia Marcelle trafega por diversas linguagens, como o desenho, a fotografia, o vídeo e a performance. Nesta última, a artista vem demonstrando uma singular intensidade, capaz de ativar de maneira potente questões como o corpo, a cor, e a simultaneidade de acontecimentos entre grupos de pessoas em diferentes espaços e tempos




Esta obra me chamou muita atenção , pois parece não ter sentido , algum mais possui muitos detalhes , que só podem ser vistos de perto .
Ela com certeza remete a todos lembranças da escola e de aprendizado .

A lousa mal apagada , me passou a sensação de como os alunos absorvem a matéria ou seja uma verdadeira ‘’ nuvem ‘’ de informação .
A lousa contem informações de varias matérias como matemática português Física entre outras .

Tudo isso em uma grande confusão do mesmo modo que a  mente de um aluno .
O giz no chão pra mim representa o esforço continuo do professor , que pode ser comparado com o suor e cansaço .


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ele é do bem ou é apenas um LobO Mal

Ontem na Floresta do lodo, foi encontrada uma garota violentada em uma mata, a policia está investigando o crime que chocou a comunidade da floresta. O suspeito conhecido como lobo mal de 39 anos ainda nega a violencia occorrida com a garota, mas há indicios de sua culpa.
 Testemunhas e moradores do local contam que viram o suspeito pela região, a vitima é conhecida comochápeuzinho vermelhor e tem apenas 18 anos de idade.